Curto a ideia de passar camadão de asfalto nas pistas outra vez. A cidade estava verdadeiramente esburacada. Mas algo que me incomoda profundamente é toda vez ter problemas para atravessas as ruas, principalmente no Centro, onde a faixas de pedestres não foram respostas.
E daí?
E daí que a faixa serve de sinalização pro ônibus, pra moto, pro carro deixaram aquele pedaço livre pros maluquinhos passarem caminhando. Sem a listras brancas na rua fica todo mundo embaixo do sinal e os manés dos transeuntes têm que se esgueirar por entres os veículos até chegar ao outro lado. É maneiro não.
Urbanidades, coisas relativas ao espaço urbano. Sub-urbanidades? Uma referência à minha origem no querido bairro de Bangu. Esse blógue vai servir pra falar sobre cidade, cotidiano, sobre minhas paixões pelo futebol ("Uma vez Flamengo, sempre Flamengo!"), pelo samba ("pois e sou da Mocidade Independente"), por política, pelas pessoas e seus jeitos de ser. E se algo que não se encaixar nessa apresentação também aparecer pode ser quem nem seja de todo estranho também.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Ser mané é - versão um dia de votação
Votar para o Vicente é uma pequena aventura hoje em dia. A brincadeira é sair de casa, no Catete, cruzar a cidade rumo a Bangu e lá digitar na urna eletrônica sua esperança de dias de melhores. De lambuja, rola encontrar os progenitores, o irmão, a galera que fez parte da infância e adolescência ali no Parque Leopoldina, querido rincão entre Bangu e Padre Miguel.
Ontem, mais um domingo desses de votação, lá fui eu. Acordei tarde, peguei o metrô até a Cinelândia, caminhei dois quarteirões até o ponto final dele... o meu maior pesadelo... o 393 (o famigerado ônibus que faz a linha Castelo - Bangu). O bichinho castigou as pessoas que estavam na fila por 20 minutos sem fim, mas chegou. Chegou e partiu. Pensava eu com meu adesivo Dilma 13 colado no peito da camisa do América que vestia: "vai chegar rapidinho a Bangu". Bobo eu. Muito bobo mesmo.
Entrei, sentei próximo a uma janela. Pus meu mp3 para ir curtindo um reconfortante Mano Negra pelos ouvidos e o furibundo do 393, como era de esperar, começou a rastejar já no Centro. Cochilei, quando dei por mim estava na Central e o maldito ônibus já estava cheio. Como é que pode num espaço de talvez menos de dez pontos o coletivo já estar super lotado!
Ninguém na área
Assim foi. Passageiros reclamando ao motorista que não mais parasse nos pontos. E o motorista parando em um por um dos pontos na Avenida Brasil. Enquanto isso meu telefone toca: Dona Gloria avisava que não estaria em casa. Passa outro tempo, o tel toca: Irmão-Léo também não estaria em casa. Hehe. Eu só me dando bem.
Após duas horas e meia de aperto e pentelhação... o famigerado chega a Bangu. Dei aquela caminhada esperta até a escola municipal onde voto... Levei mais tempo subindo a escada da escola do que votando. Foram duas horas e meia por menos de um minuto de votação. Liguei pra camaradagem local. Ninguém atendeu. Puts. Foi o maior tiro n´água ir até lá.
Pra me vingar fui para a casa dos progenitores dar um sacode na geladeira. Hehe. \o/. Após a comilança... mais momentos cruzando a cidade. Como tinha receio de um trânsito pentelho a solução foi encarar o cara de lata. Após meia hora esperando na plataforma da estação... ufa, passou. E passou vazio. Com direito a ar condicionado e tudo. Diliça...
No fim das contas a candidata venceu, mas foi um dia em dispendioso em termos de tempo para encontrar... ninguém. Muito, mas muito mané cruzar a cidade toda assim.
Ontem, mais um domingo desses de votação, lá fui eu. Acordei tarde, peguei o metrô até a Cinelândia, caminhei dois quarteirões até o ponto final dele... o meu maior pesadelo... o 393 (o famigerado ônibus que faz a linha Castelo - Bangu). O bichinho castigou as pessoas que estavam na fila por 20 minutos sem fim, mas chegou. Chegou e partiu. Pensava eu com meu adesivo Dilma 13 colado no peito da camisa do América que vestia: "vai chegar rapidinho a Bangu". Bobo eu. Muito bobo mesmo.
Entrei, sentei próximo a uma janela. Pus meu mp3 para ir curtindo um reconfortante Mano Negra pelos ouvidos e o furibundo do 393, como era de esperar, começou a rastejar já no Centro. Cochilei, quando dei por mim estava na Central e o maldito ônibus já estava cheio. Como é que pode num espaço de talvez menos de dez pontos o coletivo já estar super lotado!
Ninguém na área
Assim foi. Passageiros reclamando ao motorista que não mais parasse nos pontos. E o motorista parando em um por um dos pontos na Avenida Brasil. Enquanto isso meu telefone toca: Dona Gloria avisava que não estaria em casa. Passa outro tempo, o tel toca: Irmão-Léo também não estaria em casa. Hehe. Eu só me dando bem.
Após duas horas e meia de aperto e pentelhação... o famigerado chega a Bangu. Dei aquela caminhada esperta até a escola municipal onde voto... Levei mais tempo subindo a escada da escola do que votando. Foram duas horas e meia por menos de um minuto de votação. Liguei pra camaradagem local. Ninguém atendeu. Puts. Foi o maior tiro n´água ir até lá.
Pra me vingar fui para a casa dos progenitores dar um sacode na geladeira. Hehe. \o/. Após a comilança... mais momentos cruzando a cidade. Como tinha receio de um trânsito pentelho a solução foi encarar o cara de lata. Após meia hora esperando na plataforma da estação... ufa, passou. E passou vazio. Com direito a ar condicionado e tudo. Diliça...
No fim das contas a candidata venceu, mas foi um dia em dispendioso em termos de tempo para encontrar... ninguém. Muito, mas muito mané cruzar a cidade toda assim.
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