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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Primer día de viaje y cumpleaños en Quito


Pela segunda vez completo 18 anos. É a maioridade duas vezes que chega embora eu mesmo me sinta mais jovem que isso, 28 anos... sei lá. Coisas da maturidade ou não-maturidade, tô nem aí pra entender isso. Fato que estou em Quito, gostando da capital equatoriana e de sua gente.

Hoje, inclusive, encarei os 18 graus mais quentes da minha vida. Enquanto no Rio a temperatura já faz com que nós, os cariocas, corramos pros casacos... aqui, nesses verdes Andes, a mesma temperatura é seca e não traz qualquer incômodo. É até agradável.

Chegar aqui que foi mais casca-grossa. Foram 14 horas de viagem, quatro aeroportos, três países, algumas boas horas de espera em Guarulhos e, pra ficar melhor, um extravio de bagagem. Ô sorte...

O primeiro dia em Quito, diga-se de passagem, o meu trigésimo sexto aniversário (uhu!) foi de uma tranquilidade ímpar.  Sem firulas, muitos desenrolos. Do jeito que eu gosto. Caminhei com La Madre, mãe de Karla, minha couchsurfer guest na feliz capital equatoriana. Claro, ella ya es mi madre ecuatoriana. Fue presentado a puntos turísticos de la ciudad y, despues, nos fuímos al aeropuerto a recoger mi equipaje que se perdió en Bogotá anoche.

Bueno, depois de algum desenrolo pra lá, pra cá, ir ao escritório da Avianca, desenrolar com o seu moço de terno que deixa, ou não deixa, vc passar pela área que deveria ser a saída da galera que chega dos voos, ficar lá na frente do balcão com meu passaportezinho do Merscosul e um papel que dizia que minha bagagem tinha ido curtir uns momentos de independência, depois de gastar todo o meu espanhol... chegou o homem mágico, com a chave mágica que me entregou minha mala de rodinhas e minha bolsa. Uma alegria indígena tomou conta de mim e tive a clara, a mais clara sensação de ter ganhado o dia. Pois é, coisas simples como ter cuecas e desodorante são tão gostosas que já valem como megapresente de aniversário.
Ironicamente o almoço, diante do aeroporto, foi num restaurante colombiano. Caí dentro de una bandeja paisa, prato de Medellín, ali no país ao norte. Curioso foi que nunca passei tão pouco tempo em um país, gastei menos de trinta minutos da minha vida por lá graças à demora do voo da Tam que saiu de Guarulhos. A tal da demora fez com que a bagulhama, digo, bagagem tivesse ficado para trás.

E, como já perguntaram, por que passar o aniversário tão longe de casa? Para dar balão nos amiguinhos e fugir da comemoração? Para deixar de ganhar presentinho? Não, para me submeter a um momento de descobertas, coisas, pessoas, lugares novos. Para o dia ser marcado por um novo momento, com novidades que ficarão guardados na cabeça e no coração. A família e os amigos sempre estiveram, estão e estarão comigo. Claro.

Tudo bem, tudo bom, a vida segue. A noite chega (tenemos dos horas menos que Rio) e devemos sair para festejar, furdunçar Quito. Ya es!