A crise de hérnia de disco ainda não passou, a perna esquerda segue bastante dormente. Caminhar assim é custoso, faz com que o locomover seja demorado até. Subir e descer escadas é especialmente difícil.
Na última sexta-feira tomava o caminho de casa e descia as escadas da estação do metrô de todos os dias, a Uruguaiana, no Centro do Rio. Baixava degrau por degrau, sem grande agilidade, é verdade. Já chegando à estação sinto puxar de cabelo. Um amigo, João Marcelo, o Dallas, futucava meus dreads com um sorriso de moleque no rosto.
- Tu engarrafou a escada, negão. Pior. Atrás de você tinha um cara mancando, eu jurava que ele tava te imitando, disse João Dallas. Então mostrou o rapaz, que não me imitava, realmente puxava a perna, mas andava com uma rapidez considerável.
Engraçado constatar que sou um tortinho lerdinho.
Urbanidades, coisas relativas ao espaço urbano. Sub-urbanidades? Uma referência à minha origem no querido bairro de Bangu. Esse blógue vai servir pra falar sobre cidade, cotidiano, sobre minhas paixões pelo futebol ("Uma vez Flamengo, sempre Flamengo!"), pelo samba ("pois e sou da Mocidade Independente"), por política, pelas pessoas e seus jeitos de ser. E se algo que não se encaixar nessa apresentação também aparecer pode ser quem nem seja de todo estranho também.
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domingo, 14 de agosto de 2011
A melhor hora do dia
Dia desses foi um daqueles que começa cedo, cedíssimo. 7h30 já estava em sala de aula. 9h50 estava no trabalho. 20h ainda estava no trabalho. Após tantas horas na rua, indo de uma lado pro outro, convivendo com a pressão cotidiana do trabalho só queria voltar pra casa, ficar na horizontal, quietinho, dando um confortável descansada.
Pouco depois das 20h vazei do escritório rumo ao bom e velho lar. Caminho percorrido, portão do prédio aberto, elevador tomando, corredor do andar caminhado, chave enfiada na fechadura e... e... e... a porta emperrou.
Demorei a acreditar. Enfiei a chave de novo. Rodei. Nada. Fui lá embaixo, falei com o porteiro, peguei o telefone do chaveiro que atende 24 horas, subi de novo. Não acreditava. Chave de novo na fechadura. Sem sucesso. Desci. Falei com o porteiro de novo. O figura subiu. Tentou comigo. Nada.
Chamamos o outro porteiro. Eu já rodava o número do chaveiro na mão. Pensava no prejuízo que seria. Tentava entender o que acontecia. A lingueta de metal, aquele trinco que abre a porta quando se gira a maçaneta simplesmente não queria mais abrir. Ô, sorte...
Paciência quase perdida. Qual foi a solução? Empurrou-se a porta com, digamos, mais vigor que o normal. Pois é. Abriu. Perto de 22h consegui entrar em casa. Felizmente chegou a hora que esperei durante boa parte do dia.
Pouco depois das 20h vazei do escritório rumo ao bom e velho lar. Caminho percorrido, portão do prédio aberto, elevador tomando, corredor do andar caminhado, chave enfiada na fechadura e... e... e... a porta emperrou.
Demorei a acreditar. Enfiei a chave de novo. Rodei. Nada. Fui lá embaixo, falei com o porteiro, peguei o telefone do chaveiro que atende 24 horas, subi de novo. Não acreditava. Chave de novo na fechadura. Sem sucesso. Desci. Falei com o porteiro de novo. O figura subiu. Tentou comigo. Nada.
Chamamos o outro porteiro. Eu já rodava o número do chaveiro na mão. Pensava no prejuízo que seria. Tentava entender o que acontecia. A lingueta de metal, aquele trinco que abre a porta quando se gira a maçaneta simplesmente não queria mais abrir. Ô, sorte...
Paciência quase perdida. Qual foi a solução? Empurrou-se a porta com, digamos, mais vigor que o normal. Pois é. Abriu. Perto de 22h consegui entrar em casa. Felizmente chegou a hora que esperei durante boa parte do dia.
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