Não vi a final da Copa pela primeira vez desde 1982. Estava em Mendoza e rolou a possibilidade de subir ao Parque do Aconcágua, que fica no fronteira de Chile e Argentina. Não houve dúvida, Copa rola de quatro em quatro anos, ir ao Aconcágua, o ponto mais alto da América do Sul levou 34 anos da minha vida.
Antes havia ido a duas festas (uma após a outra), o que fez a noite de sono ter sido deixada de lado. Houve tempo ainda de ir ao hostel, tomar banho (mesmo naquele frio cruel), vestir todos os casacos possíveis (esquecendo luvas e touca), por o cachecol do Mengão no pescoço e pegar o caminho. Maneiro passar por lugares que o Exército dos Antes, de San Martín – o bacana que declarou a independência da Argentina, passou há quase dois séculos. Bom, quem gosta de história curte.
Lago andino, rochas, neve, frio, muito frio, mas paisagens desbundantes. Chegando à entrada do parque o frio aumentou consideravelmente e lá começou a brincadeira. O vento cortava o rosto, tanto que o cachecol se somou aos óculos de sol (devido à claridade) viraram uma máscara. As mãos já não eram sentidas por conta da sensação térmica. Não seria exagero dizer que estava menos dez graus. A mãe de duas crianças que acompanhava o passeio ficou com pena do Vicente, emprestou um par de luvas e uma touca (que apareceram em alguma foto). Como agradeci a gentileza, ô. Para se ter uma idéia, quando estive sem luvas tive que manter as mãos dois minutos diante do aquecedor pra voltar a sentir os dedos. Eu, hein.
2 comentários:
Só vc mesmo pra ir prum lugar desses sem luvas. Tá doidão???
Mas o cachecol hein... Sem comentários: LINDO!!!
Se bem que nosso Mengão... Tá querendo nos enfartar!!!!
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